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Como parar de fumar maconha? Saiba como largar o vício!
Publicado em: 31 de março de 2022

Atualizado em: 14 de outubro de 2024

Como parar de fumar maconha? Saiba como largar o vício!

Muitos dependentes buscam entender como parar de fumar maconha. 

Afinal, sim! A maconha vicia sim!

Muitos acham que não é possível se viciar com essa droga, porém estão muito enganados. 

A verdade é que uma vez viciado, você se torna um dependente químico da droga e desse ponto você dificilmente sairá sozinho.

Vencer a dependência não é questão de vontade ou de falta de caráter como muitos pensam.

É uma doença como muitas outras e ainda pior do que muitas que você conhece, uma vez que afeta o biológico, o psicológico e o social da pessoa.

Como parar de fumar maconha?

O caminho mais indicado para parar de fumar a maconha é a busca por tratamento especializado, seja esse tratamento através de um médico ou de uma instituição de reabilitação.

A clínica Grupo Recanto é, por exemplo, especialista nesse tipo de tratamento.

A dependência química da maconha é uma doença severa e com sérias implicações na vida da pessoa e daquelas próximas a ela como amigos e familiares.

Parar de fumar a erva gera benefícios imediatos como uma maior concentração e melhor atenção.

A partir da busca por tratamento especializado a pessoa encontrará aquela que parece ser a mais ideal.

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Por quais motivos as pessoas fumam maconha?

Podem existir diversos motivos para alguém procurar qualquer tipo de droga. 

Contudo, existem aqueles mais recorrentes, no qual observo mediante aos anos de experiência a frente do Grupo Recanto.

Entre os jovens, é muito comum seguir ou tomar atitudes semelhantes a de outras pessoas para ficar mais perto delas.

Essa turma apenas quer ser aceita em certos grupos. Ou então, fumam porque um amigo de confiança indicou, quando na verdade nem sabem dos efeitos ou riscos da droga.

Pessoas com uma má relação parental e familiar podem procurar a droga como forma de escape. Ou, até mesmo, para alívio da sensação das dores crônicas pelo seu efeito analgésico.

Há aqueles que fumam apenas por motivos de recreação, da mesma forma que outros usam a cerveja ou o vício em jogos, por exemplo.

Em todos os casos, esse é um jogo de roleta russa perigoso!

Quem acha que pode parar de fumar na hora que quiser está muito enganado. É nessa hora em que o viciado pensa em como parar de fumar maconha que, geralmente, descobrimos a dependência química da pessoa.

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Quais os efeitos do uso da maconha?

A maconha possui muitos efeitos além do alucinógeno. São sintomas físicos e psíquicos, sentidos de imediato após-uso, por tempo prolongado.

O usuário vai começar a sentir efeitos como: tontura, desorientação, euforia, irritação e vermelhidão dos olhos, sensibilidade à luz, ansiedade.

Após uma fase mais aberta e eufórica, vem uma sensação mais introspectiva e de ampliação dos sentidos, podendo gerar uma maior autoconsciência, facilidade em lidar com conflitos e intensificação de qualquer experiência sensorial, como comida e sexo.

Olhando assim, esses efeitos todos podem até iludir. Parece que a maconha tem efeitos interessantes, porém essa não é toda a verdade.

Durante o uso da maconha também estão ocorrendo mudanças no funcionamento cognitivo padrão do seu cérebro levando a um outro estágio de consciência diferente da normal.

A pessoa fica mais suscetível e fragilizada por possíveis gatilhos e opiniões, pois a pessoa fica pouco reflexiva sobre o externo.

Há também um hiperfoco em certas coisas, porém em relação ao ambiente há uma perda grave de atenção com o que acontece ao seu redor.

Além desses efeitos, ainda existem as consequências do uso que discutiremos abaixo.

Quais são as consequências do uso da maconha?

Existem as consequências do uso agudo ou imediato e as decorrentes de uso prolongado.

Antes de entrarmos nos sintomas propriamente ditos, é importante salientar que para as pessoas que são portadoras de transtornos mentais, como esquizofrenia, o uso da Cannabis é ainda mais perigoso.

Como a droga altera o funcionamento cognitivo da pessoa, e o portador do transtorno mental já opera de uma forma diferente, ao usar a maconha, os efeitos dos transtornos podem ser intensificados. 

Ou até mesmo ajudar a desenvolver outros.

Além de ser fator de risco para o desenvolvimento de transtornos de humor e transtornos psicóticos, assim como perdas cognitivas.

Sintomas físicos

Os sintomas físicos do uso da maconha incluem: redução dos reflexos, falta de motivação, desânimo, dificuldade de atenção e concentração, desinteresse por atividades que não envolvam a droga.

  Ainda há risco do desenvolvimento de câncer de pulmão, assim como problemas cardiovasculares e alergias, diminuição da fertilidade em homens, hiperfagia (vontade excessiva de comer).

Além disso, pode causar tanto pressão alta como pressão baixa, risco de infarto, em grávidas pode causar complicações na gravidez.

Sintomas psíquicos

Os sintomas psicológicos da maconha podem incluir desde rápidas mudanças no apetite, comportamento apático e depressivo, isolamento e distanciamento social, variações de humor com mais facilidades, dificuldades para dormir, fadiga mental, agressividade e irritabilidade.

Além de, como já discutimos, do claro risco do desenvolvimento ou agravamento do quadro de transtornos mentais, em especial a esquizofrenia.

Há estudos como o da universidade de Cambridge e um dinamarquês publicado na revista Jama Psychiatry que indicam a relação do THC com pessoas esquizofrênicas, que seriam mais suscetíveis ao efeito da substância e a se tornarem dependentes dela.

Efeito na Motivação e Realização Pessoal

O debate em torno do uso da maconha não se limita apenas a seus efeitos imediatos, mas também se estende às implicações de longo prazo que essa substância pode ter sobre aspectos essenciais da vida, como motivação e realização pessoal.

Uma preocupação que tem sido frequentemente levantada é a potencial influência negativa que o uso crônico de maconha pode exercer sobre a motivação e a capacidade de alcançar objetivos pessoais. 

A “síndrome amotivacional”, um conceito frequentemente associado ao uso excessivo de maconha, refere-se a uma diminuição significativa na motivação para buscar metas e empreender ações produtivas.

Muitos críticos da utilização regular da maconha argumentam que essa síndrome pode afetar profundamente a realização pessoal, acadêmica e profissional dos indivíduos. 

A síndrome amotivacional é frequentemente caracterizada por uma perda de interesse nas atividades que normalmente trariam satisfação, um padrão de procrastinação e uma tendência a se envolver em comportamentos de evasão em vez de enfrentar desafios.

Esse fenômeno pode resultar em atrasos educacionais, dificuldades profissionais e, em última instância, um sentimento de estagnação na vida.

Vale ressaltar que os efeitos da maconha na motivação podem variar de pessoa para pessoa e dependem de fatores como a frequência e a quantidade de consumo, a genética e a saúde mental individual.

No entanto, os relatos de indivíduos que experimentam uma diminuição na motivação após o uso regular de maconha não podem ser ignorados.

Impactos Sociais e Profissionais

Enquanto muitos consideram a maconha uma escolha pessoal inofensiva, os impactos sociais e profissionais podem ser profundos e duradouros. 

Um dos principais pontos de discussão é o impacto que o uso regular de maconha pode ter nas relações sociais.

O estigma associado ao consumo de drogas, mesmo que seja maconha, ainda está presente em muitas partes da sociedade.

O uso da substância pode afastar amigos e familiares que não concordam com esse comportamento, resultando em isolamento social e na perda de conexões significativas. 

Além disso, o uso de maconha também pode influenciar o comportamento interpessoal. Muitas vezes, o consumo excessivo da substância pode levar a mudanças de humor, desinteresse em interações sociais ou até mesmo a comportamentos imprudentes.

Isso pode afetar a qualidade das interações sociais e criar barreiras na comunicação, prejudicando os relacionamentos pessoais. 

No cenário profissional, os impactos do uso de maconha também são notáveis. Muitas empresas têm políticas de drogas que proíbem o consumo de substâncias ilícitas, incluindo a maconha.

O uso positivo em um teste de drogas pode resultar em demissões, impedindo o crescimento profissional e causando dificuldades financeiras.

Mesmo em locais onde a maconha é legalizada, muitas empresas ainda têm diretrizes rígidas em relação ao seu uso, especialmente em setores que envolvem segurança, operações de maquinário ou responsabilidade direta.

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Impactos Cognitivos e de Desenvolvimento em Adolescentes

O período da adolescência é caracterizado por mudanças intensas no cérebro e no corpo, à medida que os jovens passam por uma série de desenvolvimentos cognitivos, emocionais e sociais.

Nesse contexto, o uso de maconha tem gerado preocupações significativas devido aos potenciais impactos negativos que pode ter sobre o desenvolvimento saudável dos adolescentes. 

O cérebro humano passa por uma série de mudanças cruciais durante a adolescência, incluindo a formação e refinamento de conexões neurais.

O uso regular de maconha nessa fase crítica pode interferir nesse processo de desenvolvimento, afetando áreas do cérebro responsáveis pelo aprendizado, memória, tomada de decisões e controle de impulsos.

Estudos têm mostrado que a exposição precoce à maconha está associada a um risco maior de déficits cognitivos duradouros, que podem prejudicar o desempenho acadêmico e a capacidade de planejar e executar tarefas complexas. 

Além disso, a maconha pode ter efeitos específicos nos adolescentes devido à sua ação sobre o sistema endocanabinoide, que é altamente ativo durante o desenvolvimento do cérebro.

A exposição à maconha pode interferir nos processos de neurotransmissão e na modulação de neurotransmissores como a dopamina, que desempenha um papel crucial na recompensa e motivação.

Além dos efeitos imediatos sobre a função cognitiva, o uso de maconha durante a adolescência tem sido associado a um risco maior de desenvolver transtornos psiquiátricos, como depressão, ansiedade e até mesmo esquizofrenia, especialmente em indivíduos geneticamente predispostos.

A maconha pode desencadear ou agravar essas condições, influenciando o bem-estar emocional dos adolescentes e afetando sua capacidade de lidar com os desafios típicos dessa fase. 

Como o cérebro adolescente ainda está em desenvolvimento, ele é mais suscetível a perturbações causadas por substâncias psicoativas como a maconha.

É por isso que muitos especialistas argumentam que a maconha deve ser evitada durante essa fase crítica, para permitir um desenvolvimento cerebral saudável e minimizar os riscos de consequências cognitivas e emocionais negativas.

O papel da clínica de reabilitação no tratamento de um usuário de maconha?

A clínica de reabilitação possui um espaço inteiramente preparado para as necessidades e desafios no tratamento da dependência química.

A clínica é um local de tratamento, cuidado e reconciliação consigo mesmo.

A dependência química é uma doença biopsicossocial, portanto o tratamento deve preencher as lacunas deixadas nessas áreas.

Assim, a clínica de reabilitação também auxilia na reflexão dos problemas e falhas que levaram o indivíduo à condição de dependente, procurando reabilitá-lo integralmente para que seja um membro efetivo da sociedade.

As pessoas envolvidas no processo são de uma equipe multidisciplinar composta por diversos profissionais da saúde como: médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, consultores e técnicos em dependência química, educadores físicos e mais.

Dessa forma, a clínica se configura como um espaço de reformulação de estilo de vida e de manutenção desse estilo para que a pessoa tenha de volta sua confiança e sua autonomia para que viva sem o peso da droga nas costas.

Como parar de fumar maconha: Quais são os tratamentos disponíveis nas clínicas?

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As clínicas dispõem dos mais variados tipos de tratamento contra a dependência química, tais como: psicoterapias, terapias de grupo, grupos de apoio, uso de medicamentos e práticas de saúde.

As psicoterapias têm papel fundamental para desconstruir as ideias que levaram o paciente à dependência de modo que a pessoa possa se reconstruir e aceitar a sua própria condição.

Os medicamentos são utilizados em sua maioria de maneira complementar para ajudar na etapa desintoxicação,amenizando ou cessando determinados sintomas.

Já os grupos de apoio são espaços para o compartilhamento de experiências de pessoas que estão na mesma situação e que podem ajudar, pois já passaram por situações parecidas.

Há também as práticas complementares como alimentação estritamente balanceada e a prática de exercícios e de lazer.

Uma boa alimentação e uma quantia moderada de exercícios físicos ajudam na recuperação da dependência química.

Onde encontrar uma clínica de reabilitação para usuários de maconha?

Você pode facilmente encontrar uma clínica de reabilitação se procurar pela internet ou buscar referências de pessoas que passaram por situação semelhante.

Se precisar, a clínica do Grupo Recanto pode te ajudar, pois somos especializados no tratamento de todas as dependências químicas.

Grupo Recanto

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Nós do Grupo Recanto possuímos compromisso sério com o tratamento da dependência química, utilizando os materiais mais atualizados no que se refere ao tratamento de dependência química.

Possuímos unidades do Grupo Recanto em Aracaju (SE) e Igarassu (PE), inclusive com uma unidade inteiramente destinada ao cuidado da dependência química em mulheres.

Nosso modelo de tratamento é composto por um tripé do tratamento, que se baseia na Terapia Racional Emotiva, aconselhamento em dependência química e programa dos doze passos.

Possuímos ampla área de lazer, piscina, acomodações estáveis, ambulatório, uma unidade hospitalar para tratamento, uma ampla estrutura para atender as necessidades de cada paciente.

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Clique aqui para saber sobre as clínicas de recuperação do Grupo Recanto!

Conclusão

Tentar descobrir como parar de fumar maconha é algo difícil de se fazer sozinho.

Mas com a ajuda certa é mais fácil passar por esse momento difícil de transição.

Como a dependência é uma doença complexa, o tratamento também não pode ser simples. 

A melhor solução, em minha opinião, vai ser sempre a internação em uma clínica de reabilitação, pois há possibilidade de se oferecer a maior gama de tratamentos e faz com que o paciente foque exclusivamente no tratamento.

A maconha, apesar de ser uma droga mais aceitável, na visão da maioria dos jovens, por, aparentemente, não trazer prejuízos, compromete a saúde física e psíquica e ainda pode gerar dependência.

Concluímos que a maconha é uma droga potencialmente tão perigosa quanto as outras. 

Não se deixe cair na visão que vendem como se ela não tivesse malefícios. Essa ideia não só é perigosa como propaga mais dependentes que irão causar danos a si e à sua família.

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